Como dizer “não” sem culpa e salvar sua produtividade no trabalho

Como dizer “não” sem culpa e salvar sua produtividade no trabalho

“Isso não é pra você”, “Não toca aí”, “Não é assim que se faz”… O número de negações que recebemos quando crianças é bem maior do que o de permissões. Talvez por conta disso, mesmo quando crescemos, ainda fiquemos constrangidos ao ouvir um “não”, e tentemos ao máximo evitar dizê-lo a outras pessoas. E assim, para se sentir aceito(a) pelo grupo, ou provar que é competente, você acaba confundindo consentimento com pertencimento, e negação com grosseria, distância e fracasso. E por medo de ser visto(a) dessa forma, você acaba sacrificando sua produtividade no trabalho. Não mais. Vamos te ajudar a desconstruir sua culpa por dizer “não” – seja para os outros ou para você mesmo(a).

1. Alguém pede sua ajuda, mas você está explodindo de trabalho

O que dizer: “Estou realmente ocupado(a). Posso contribuir de outra forma?”. Se não, pergunte: “Conseguimos postergar a tarefa para a data X (quando você estará disponível)”. Caso contrário, tente: “Já pensou em procurar a pessoa Z? Ela pode te ajudar no meu lugar”.

Por que funciona: Você está incentivando que a demanda seja feita a outros que talvez não tiveram ainda a chance de ajudar – porque era sempre você que resolvia. Não só pela sua competência, mas porque você só conseguia dizer “sim”.

Não sinta culpa: Quantas vezes você já não pediu algo e a pessoa não pode te ajudar? E como você reagiu? Nenhum escândalo, imaginamos. Algum rancor? Também não? Ou ainda, e se você estivesse doente e tivesse faltado? A vida continua independente de estarmos lá. Então, por que esperar que seja um balde tão grande de água fria “passar a vez”?

2. Seu/Sua chefe pede tarefas paralelas – e o tempo todo

O que dizer: “Estou bastante ocupado(a) com a tarefa X agora. Você me ajuda a repriorizar minha fila?” Diga isso pessoalmente, para que a pessoa note seu tom de voz, e perceba que você tem competência a ajudar, mas no momento está focado(a) – talvez porque saiba que produz melhor sendo mono e não multitarefas.

Por que funciona: Ao pedir ajuda a seu/sua chefe para rever a ordem de prioridades, você o(a) relembra que segue um método de trabalho – ou um mínimo de organização.

Em último caso: Caso seu convite seja ignorado, não devolva na mesma moeda. Faça o trabalho, mas não deixe de documentar tudo – e repensar que tipo de líder você quer por perto. Agora, se as tarefas paralelas continuarem chovendo, peça para falar com seu/sua chefe. Explique: “Está cada vez mais difícil fazer meu trabalho principal e com a dedicação que eu gostaria”. Se houver compreensão, pode ser uma boa hora para renegociar benefícios financeiros.

Não sinta culpa: Você tem mesmo muito trabalho. Você tem um método de se organizar. Você teria capacidade técnica para fazer as tarefas paralelas. Mas você não tem de ignorar tudo isso e não ser reconhecido(a), nem financeira nem simbolicamente.

3. Você quer entregar uma tarefa só quando estiver perfeita

O que fazer: Concentrar-se em ser produtivo(a) e não perfeccionista. A diferença é que, enquanto pessoas perfeccionistas estão sempre ocupadas, as produtivas estão sempre adiantadas, concluindo uma tarefa e iniciando outra.

Por que funciona: A menos que você esteja trabalhando no lançamento de um produto ou serviço e ele deva estar impecável para o público, não é estratégico esgotar sua energia com perfeccionismo. A menos que a sua meta seja realizar um ou dois trabalhos exímios apenas, o que dá resultado no dia a dia é entregar tudo no prazo e com boa qualidade. Atrasado, o perfeito parece apenas bonitinho – e vem acompanhado de um sermão.

Não sinta culpa: Você não perderá sua fama de talentoso(a). Na verdade, você ganhará outra: a de produtivo(a). Além disso, poupando tempo ao entregar tarefas de boa qualidade com frequência, você desenvolve outro modo de funcionamento. Assim, se de vez em quando você quiser se dedicar mais a uma tarefa importante, você poderá, sem gastar muito mais tempo que o normal.

4. A tentação de checar suas notificações é grande e insistente

O que fazer: Renda-se a ela durante 5min. Sinta-se livre durante esse tempo, sem pensar em trabalho, acesse suas redes sociais, veja fotos, responda seus amigos. Passado esse tempo, volte, aliviado(a), ao trabalho, e foque por 25min. Essa técnica é conhecida como Pomodoro – e você pode ler mais sobre ela, aqui.

Por que funciona: Não se trata de se render a tudo na vida de agora em diante, mas de criar uma disciplina em torno das tentações que prejudicam sua produtividade no trabalho. Especificamente a disciplina de uma técnica popular no mundo todo, baseada no princípio de que o cérebro precisa de intervalos de descompressão para atingir seu melhor desempenho.

Não sinta culpa: Você não é imaturo(a) por querer interromper seu trabalho. Na realidade, essa vontade costuma vir de dois fatos: ou você não se interessa pelo que está fazendo e busca uma distração, ou você teme não conseguir finalizá-lo e tenta encontrar ajuda, aleatoriamente. Entenda o seu motivo e você deixará de sentir culpa. Em vez disso, você terá mais facilidade para dar o seu sonoro “não”.

5. Há uma voz dizendo que você não é capaz

O que fazer: Aprenda (ou diga, bem baixinho, a você mesmo(a), como um mantra) o que disse Van Gogh, um pintor que captou até a matemática cósmica e que experimentou o fracasso financeiro e a falta de reconhecimento enquanto viveu: “Pinte. Se você ouve uma voz dentro de si dizendo que você não é capaz de pintar, então, de todas as formas possíveis, pinte. E essa voz será calada”.

Por que funciona: Talvez você tenha falhado – ou entendido que falhou – no passado. Talvez alguém tenha desencorajado você de tentar, ou de tentar outra vez. Talvez você tenha ouvido falar que é muito difícil alguém conseguir o que você quer e, por isso, você não teria chances. Todos esses são sussurros na sua mente. E se esses sussurros têm o poder de te enfraquecer, o que mais poderia te reerguer, senão outro sussurro? Pinte.

Não sinta culpa: Mesmo as pessoas mais experientes, bem-sucedidas e corajosas sofrem da ansiedade e da insegurança de não serem capazes. Quer um exemplo melhor do que Fernanda Montenegro que, com mais de 60 anos de carreira, contou em entrevista à Folha que “frio na barriga é todo dia quando a gente entra em cena. Teatro é um processo avassalador”. Pode ser que seu palco esteja a vida toda para desabar, mas ainda que desabe, será melhor do que não ter estado sobre palco algum.

Mais produtividade no trabalho

Se você também prefere manter um método de trabalho, em que você prioriza suas tarefas, é porque você entende o significado de um “não” para aquilo que não é estratégico ou que será feito, mas não agora. No entanto, nem sempre as pessoas ao redor respeitam isso. Conheça o Runrun.it. A ferramenta de gestão de tarefas, projetos e fluxo de trabalho onde você e toda a sua equipe priorizam sua lista de tarefas e ganham um aumento de 25{90ed5b55fb7a327a33f97f1e20bc12b59ea5e3b3190a5a87c24f6da51798a734} na produtividade no trabalho. Experimente grátis: http://runrun.it

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